quarta-feira, 5 de junho de 2013

House Of Night

boa noite gente,
hoje vou falar sobre o terceiro livro da série,

Este livro começa com o aniversário de Zoey que por acaso ela odeia pois as pessoas lhe dão presente com temas de natal por ser próximo ao natal.
Zoey tem um namorado humano Heart e um namorado vampiro Erik, todas as vezes que tenta terminar com ela ela acaba sugando seu sangue e esquece tudo que tem que fazer, ele é apaixonado por ela e não se importa por ela ser uma vampira.
Na escola, as coisas ficam um pouco complicadas quando ela se envolve com um professor, neste livro ela (apesar de ser imatura) está se tornando uma vampira adulta, cada dia que passa suas tatuagens ficam mais evidentes e todos se impressionam em como a dela é vivida!
No meio disso tudo, ela tenta salvar sua melhor amiga e resgatar a sua frágil humanidade, para isso tem que se unir com uma pessoa inesperada, Aphrodite, de inimigas passam a ser confidentes, coisas que ela não pode contar aos seus amigos. Vai estar muito poderosa, não vai precisar das velas no rituais e também vai controlar todos os elementos.
A melhor parte eu não vou contar a vocês... recomendo como sempre!


House Of Night

Boa tarde gente,
hoje vou escrever um pouco sobre o segundo livro da série.
Neste livro Zoey começa a se adaptar a vida em House of night. ela tem conflitos amorosos, desconfia de Neferet que era quem ela mais confiava na casa, pois disse que Nyx havia abandonado Afrodite, que no caso, salvou a avó de Zoey. É a líder das Filhas Negras, descobre que humanos estão sendo mortos por seres sugadores de sangue. Enquanto tudo isso acontece Zoey sofre pois sua melhor amiga morre em seus braços, e seu conflito amoroso não poderia ser maior. Descobre que novatos que deveriam ter morrido na transformação na verdade não estão mortos ao invés disso se tornaram outro tipo de vampiro
quem os criou? onde eles estavam? será que são ruins? perguntas que só lendo o livro pra saber a resposta.

acredito que vocês vão amar!

site pra ler os capítulos online.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

House of Night

Boa tarde,
gente essa semana eu vou tentar falar um pouco dessa coleção... eu gosto bastante eu já li 8 livros que compõe essa série indo para o 9...

o 1° livro chamado Marcada, fala como Zoey Montgomery vive em um mundo normal e bem parecido com o nosso, porém existe uma grande diferença, os vampiros existem e as pessoas sabem disso. ela é uma garota normal estuda tem um namorado, ate ser marcada por um vampiro rastreador. é quando ela precisa se mudar para House of Night ( Morada da Noite) ou então ela poderia morrer, assim deixa para trás seus amigos, sua família, seu nome e tudo que ela conhece assim passa a ser conhecida como Zoey Redbird. Lá ela vai terminar sua transformação e aprender tudo que precisa para sobreviver. além de fazer novos amigos e uma inimiga...
ja tem uns dois anos que li esse livro e gosto muito. espero que vocês gostem.
essa aqui é uma das capas do primeiro livro:

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Orgulho e Preconceito

Boa noite,
hoje aconteceu umas coisas comigo que fiquei meio atordoa, que eu quase esqueci de escrever.
Porém nem cheguei a planejar o que falaria com vocês hoje.

eu adorei esse vídeo espero que vocês gostem...
prometo que amanhã vai ser melhor!
essa é a tipica história de amor em que você se deixa levar, fecha os olhos e pensa em como seria bom encontrar alguém que te amasse assim.
é um livro que completou 200 anos em janeiro deste ano e parece que foi escrito pra você.
situação que algumas pessoas vivenciam apesar de ter diferenças (lógico!), afinal qual a mulher hoje que deseja depender financeiramente de um homem?
contudo é incrível o fato de você querer esse homem.
no início você pode não gostar do nosso amado Mr. Darcy, depois de um tempo entendemos que ele é tímido e tem medo pois foi enganado por seu melhor amigo em outrora.
domingo é meu aniversário, e hoje eu fiz algo que me deixou muito mal, quem sabe amanhã o dia seja melhor!
desejo a todos um bom fim de semana!  

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Orgulho e Preconceito

Boa tarde,
ontem não tive tempo de postar pois fui aproveitar meu feriado (já que também sou filha de Deus heheheheh).
Hoje eu vou postar um vídeo da minissérie do dia em que o Mr. Darcy pede a mão da Srtª. Bennet em casamento.
é incrível a quantidade de coisas que encontramos relacionados com Orgulho e Preconceito.
assista online Orgulho e preconceito 2005

gente hoje eu to cansada então é só o que vou escrever...
beijos.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Orgulho e Preconceito

boa tarde,
ontem eu fiz uma postagem beeeeeem extensa, então para compensar vou escrever pouco hoje. =)
Pesquisando assuntos para poder escrever aqui, encontrei um site com links para baixar os episódios de uma minissérie chamada orgulho e preconceito de 1995 (que é muito fiel ao livro). Essa minissérie contém 6 episódios, (confesso que ainda não assisti toda, apenas as partes que eu mais gosto.), então resolvi postar pra vocês os links pra baixar o livro, a minissérie e o filme de 2005.
o livro orgulho e preconceito já tem 200 anos por isso tem uma variedade enorme de material sobre o mesmo. temos alguns autores que se inspirarão neste livro pra escrever suas obras porém é bem difícil achar algo em português(infelizmente).


download minissérie

baixar livro Orgulho e preconceito Jane Austen

download filme Orgulho e Preconceito 2005


Bom como não poderia faltar vou postar um vídeo que eu adoro são cenas do filme de 2005 o nome da música é Darcy's Letter.
Espero que gostem.




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Orgulho e Preconceito

boa tarde,decidi que vou fazer assim cada semana vou falar sobre um livro postar vídeos dos que tiveram adaptações.sendo assim hoje continuo a falar sobre orgulho e preconceito de Jane Austen .ele foi publicado pela primeira vez em 1813.A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do séc. XlX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de cinco filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.Eu tinha planejado postar hoje falando sobre o dia em que Elizabeth Bennet toca piano na casa de Lady Catherine de Bourg. Contudo não encontrei o vídeo pra postar pra vocês então vou falar do momento em que o Mr. Darcy a pediu em casamento.


quando viu com imensa surpresa Mr. Darcy entrar na sala. Começou apres­sadamente a fazer perguntas sobre a saúde dela, atribuindo a visita ao desejo de se tranqüilizar. Ela respondeu com fria amabilidade. Darcy ficou sentado durante alguns instantes e depois, levantando-se, pôs-se a caminhar pela sala. Elizabeth ficou espantada, mas não disse nada. Depois de um silêncio de alguns minutos, aproximou-se agitado e disse:
Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.
O espanto de Elizabeth não teve limites. Olhou fixamente para ele, enrubesceu, duvidou e ficou calada. Mr. Darcy consi­derou a atitude como um encorajamento e imediatamente fez-lhe a confissão de tudo o que sentia e já desde há muito vinha sentindo. Falou bem, mas através das suas palavras outros sen­timentos, além dos do coração, podiam ser percebidos. E ele não falava com mais eloqüência da sua ternura do que do seu orgulho. O sentimento da inferioridade de Elizabeth, do rebai­xamento que aquele amor constituía, os obstáculos de família que a razão sempre opusera à inclinação, foram descritos com um ardor que parecia devido ao seu amor-próprio ferido, mas que recomendava muito pouco as suas pretensões.
Apesar da sua profunda antipatia, Elizabeth não podia deixar de ficar desvanecida pela afeição de tal homem. E embo­ra as suas intenções nem por um só instante mudassem, a prin­cípio ela teve pena de ser obrigada a lhe infligir uma tal decep­ção. Mas as palavras seguintes de Mr. Darcy tornaram a provar o seu ressentimento. Encolerizada, perdeu toda a compaixão. Procurou no entanto dominar-se, para responder cora paciência, assim que ele acabasse de falar. Ele concluiu descrevendo-lhe a força daquela afeição que, apesar dos seus esforços, não con­seguira dominar. E exprimiu a esperança de que essa afeição fosse agora recompensada pela aceitação de Elizabeth. Enquan­to Mr. Darcy falava, era evidente para Elizabeth que ele não duvidava de que a resposta fosse favorável. Falava em apreen­são e ansiedade, mas o seu rosto exprimia realmente a certeza. Isto ainda a exasperou mais e, quando ele terminou, o sangue subiu ao rosto de Elizabeth, que disse:
Em casos como este creio que é costume estabelecido exprimir a nossa gratidão pelos sentimentos que nos são con­fessados, embora esses sentimentos não possam ser retribuídos. É natural que essa gratidão seja sentida. E se a experimentasse agora eu lhe agradeceria. Mas não posso desejar e nunca desejei a sua boa opinião, e aliás o senhor a confere a mim contra a vontade. Sinto muito ter de causar decepção a qualquer pessoa, não o faço de propósito, entretanto espero que ela seja de curta duração. Os sentimentos que, segundo o senhor me disse, o impediram durante muito tempo de reconhecer a sua afeição hão de socorrê-lo facilmente depois da presente explicação.
Mr. Darcy, que estava apoiado contra a lareira, com os olhos fixos no rosto de Elizabeth, pareceu receber as suas pa­lavras com tanta surpresa quanto ressentimento. O rosto se tornou pálido de cólera e a perturbação era visível em cada um dos seus traços. Lutava para dar aos seus gestos uma aparência de calma e não queria falar antes de ter conseguido o que dese­java. A pausa era insuportável para Elizabeth. Afinal, numa voz em que transparecia o esforço para torná-la calma, res­pondeu:
E esta é a única resposta a que eu tinha direito e com a qual tenho de me contentar! Desejaria talvez que me infor­masse por que sou assim rejeitado, sem a menor tentativa de cortesia da sua parte. Mas isto tem pouca importância.
Por minha vez, eu poderia perguntar — replicou ela — por que, com o intuito tão evidente de me ofender e de insultar, o senhor resolveu dizer que gostava de mim contra a sua vontade, contra a sua razão e mesmo contra o seu caráter. Não é escusa suficiente para a minha falta de cortesia? Se é que realmente cometi essa falta... Mas tenho outros motivos para me sentir ferida. E o senhor bem o sabe. Mesmo que os meus sentimentos não lhe fossem contrários, se lhe fossem indiferen­tes ou mesmo favoráveis, o senhor acha que qualquer conside­ração me inclinaria a aceitar um homem que arruinou talvez para sempre a felicidade de uma irmã querida?
Enquanto ela pronunciava estas palavras, Mr. Darcy mu­dou de cor. Mas a emoção foi curta e ele continuou a ouvir sem tentar interromper.
Tenho todas as razões do mundo para pensar mal do senhor — prosseguiu Elizabeth. — Nenhum motivo poderá escusar o ato injusto e mesquinho que praticou. O senhor não ousará negar que foi o meio principal, se não o único, de separar aquelas duas pessoas e de expô-las à censura e ao ridículo do mundo, uma delas por capricho e instabilidade, outra pela de­cepção das suas esperanças, causando-lhes um grande mal.
Fez uma pausa e viu, com grande indignação, que ele a ouvia com ar de quem não sentia o menor remorso. Olhou-a mesmo com um sorriso de incredulidade afetada.
O senhor pode negar o que fez? — repetiu ela.
Ele então respondeu com fingida tranqüilidade:
Não desejo negar que fiz tudo o que pude para separar meu amigo da sua irmã. Tampouco negarei que me alegro desse êxito. Fui mais previdente para com ele do que para comigo próprio.
Elizabeth não quis mostrar que compreendeu a observação, mas o sentido não lhe escapou. Como tampouco foi de natu­reza a aplacá-la.
Mas não é apenas nessa história que se funda a minha antipatia — continuou ela. — Muito antes de ela acontecer eu já tinha opinião formada a seu respeito. A narrativa que já há muitos meses me fez Mr. Wickham me revelou o seu caráter. Que tem o senhor a dizer sobre este assunto? Que ato imagi­nário de amizade poderá o senhor alegar para se justificar? Que falsos motivos poderá inventar para iludir os outros?
A senhora parece se interessar extraordinariamente pe­las mágoas daquele cavalheiro.
Nenhuma pessoa que conheça o seu infortúnio pode deixar de se interessar por ele.
Seu infortúnio! — repetiu Darcy, num tom de des­prezo. — Sim, o seu infortúnio foi realmente grande.
E foi o senhor quem o infligiu — exclamou Elizabeth, com energia. — Foi o senhor quem o reduziu ao seu estado atual de pobreza, de comparativa pobreza. O senhor lhe recusou os direitos que lhe cabiam, as vantagens que lhe tinham sido destinadas. Privou-o, durante os melhores anos da sua vida, da independência a que ele tinha direito e que aliás merecia. Tudo isso o senhor fez! E agora ouve o relato do seu infortúnio com desprezo e ironia.
Então é esta a opinião que tem de mim! — exclamou Darcy, caminhando apressado pela sala. — É este o valor que me dá! Agradeço-lhe por se ter explicado tão claramente. Mi­nhas faltas, tais como as descreve, são realmente pesadas. Mas talvez — acrescentou ele, detendo-se e voltando-se para Eliza­beth —, talvez essas ofensas pudessem ter sido relevadas, se eu não tivesse ferido o seu orgulho, confessando-lhe com toda a franqueza os escrúpulos que me impediram durante tanto tempo de tomar uma resolução. Eu poderia ter evitado as suas amargas acusações, se me tivesse mostrado mais hábil, escondendo-lhe as minhas lutas e fazendo crer que era movido por uma inclinação a que nada se opunha, nem a razão, nem a re­flexão, nem qualquer outro motivo. Mas odeio toda espécie de fingimento. Tampouco me envergonham os sentimentos que lhe exprimi. São naturais e justos. Pode exigir de mim que me feli­cite pela inferioridade social dos seus parentes? Ou que me alegre com a esperança de me relacionar com pessoas de condi­ção inferior à minha?
Elizabeth sentia a sua cólera crescer de momento a momen­to; apesar disso procurou falar com toda a calma:
O senhor está enganado, Mr. Darcy. A sua atitude pou­co cavalheiresca apenas me poupou o desgosto de recusar o seu pedido, se ele tivesse sido feito de outra forma.
Elizabeth percebeu que ele se sobressaltava ao ouvir estas palavras. Mas Mr. Darcy nada disse e ela prosseguiu:
Eu o teria recusado de qualquer forma. Nada me po­deria ter persuadido a aceitar a sua mão.
Novamente seu espanto foi evidente. Mr. Darcy olhou para Elizabeth com incredulidade e mortificação. Ela continuou:
Posso dizer que desde o princípio, desde o primeiro instante quase em que o conheci, as suas maneiras me conven­ceram de que era um homem arrogante, pretensioso, e de que tinha a maior indiferença pelos sentimentos dos outros. Esta impressão foi tão profunda que constituiu, por assim dizer, o alicerce sobre o qual os acontecimentos subseqüentes elevaram uma indestrutível antipatia; e talvez menos de um mês depois de conhecê-lo estava convencida de que o senhor seria o último homem no mundo com o qual eu me casaria.
Não precisa acrescentar mais nada — disse Darcy. — Compreendo perfeitamente os seus sentimentos, e nada me resta senão me envergonhar dos meus. Perdoe-me ter tomado o seu precioso tempo, e aceite os meus mais sinceros votos de felicidade.
E dizendo estas palavras saiu apressadamente da sala e, depois de alguns instantes, Elizabeth o ouviu abrir a porta da frente e sair. "
(Orgulho e Preconceito-Jane Austen)

como adoro orgulho e preconceito fuçando na net encontrei um livro chamado o outro lado de Orgulho e preconceito que conta a história do ponto de vista do Srº Darcy.


"Antes de tocar a campainha, fez uma pausa para checar sua
aparência. Olhou para seu reflexo na janela, respirou fundo e fez soar
a campainha. A porta foi aberta pela criada. Num volume baixo de
voz, perguntou por Elizabeth. A empregada assentiu e guiou-o até
uma sala.
– Aqui, senhor – indicou a criada. Sem prestar atenção, ingressou na
sala. A porta se fechou atrás dele.
– Com licença, espero que esteja se sentindo melhor – disse
automaticamente.
Elizabeth ficou ali encarando-o. Darcy não lhe dirigiu o olhar, mas
aproximou-se do console da lareira e só então se voltou para encarála.
– Sim, estou, obrigada – Elizabeth respondeu em voz baixa. Darcy
perguntou-se se a dor de cabeça a deixara de mau humor. Mas isso
não importava – ele trazia notícias que, com certeza, a fariam se
sentir muito melhor.
Diga a ela.
No momento em que quis falar, não conseguiu comandar a voz. Sua
coragem o abandonou.
Ele se virou para ela. Ela não sorria.
– Sente-se, por favor – ela continuou.
Darcy a ouviu falar, mas não registrou suas palavras. Por fim, ela
seguiu seu próprio conselho e se sentou na cadeira ao lado da mesa.
Ele fixou seu olhar no relógio, tentando pensar em como começaria.
Andou num ritmo agitado pela sala. Para evitar ficar dando voltas, ele
se sentou de maneira desconfortável na beira de uma poltrona, mas
tão logo o fez, levantou-se num salto e recomeçou a andar pela sala
novamente. Com uma pausa, ele a encarou, o pânico tomando conta
do rosto confuso e impaciente de Elizabeth. Darcy prendeu a
respiração para falar. Jamais havia exposto seus mais profundos
sentimentos a alguém, e estava tento uma enorme dificuldade em
dizer o que guardara no coração por tanto tempo. Perdeu a coragem
e o momento passou sem que dissesse uma só palavra. Num gesto
nervoso, girou o anel em seu dedo.
A tensão do silêncio aumentou, se é que era possível. Darcy fixou seu
olhar em Elizabeth e parou diante dela.
Fale!
Finalmente, a tensão e a adrenalina o forçaram a falar
impulsivamente:
– Tenho lutado em vão, mas isso não pode continuar. Não posso mais
reprimir meus sentimentos. Permita-me confessar o quão ardente é a
minha admiração e meu amor por você.
Assim que as palavras saíram de sua boca, ele se sentiu
profundamente aliviado. Escondera seu amor por tanto tempo e
agora que finalmente o confessara, sentia-se muito bem.
Após uma pequena pausa, satisfeito consigo mesmo, voltou seu olhar
para a moça a quem acabara de declarar seu amor.
Ela o olhava com uma expressão de total surpresa. Seu rosto corou e
ela se manteve em silêncio. Essa atitude o encorajou a continuar com
seu pedido.
– Ao me declarar desta forma, estou completamente ciente de estar
contrariando o desejo de minha família e, naturalmente, meu próprio
julgamento. A diferença entre nossas famílias é tamanha que
qualquer ligação entre nós deve ser considerada sumamente
repreensível.
É melhor deixá-la à par do que terá que enfrentar com o nosso
casamento.
Fez uma pausa para tomar fôlego, sem olhar para ela, concentrandose
nas palavras e não no efeito que elas causavam em Elizabeth.
– De fato, eu não considero que seja assim, mas é inevitável que o
façam.
Darcy agora buscava as palavras. O que mais poderia dizer que não
fosse um clichê?
– Quase desde os primeiros momentos em que nos conhecemos
tenho sentido uma... intensa... admiração e... afeto que, apesar de
meus esforços, superaram cada objeção racional e, eu lhe imploro
fervorosamente que alivie meu sofrimento e consinta em ser minha
esposa.
Não quis dizer mais nada. Se o fizesse poderia dar a impressão de
que ela entraria nessa relação estando no mesmo nível. Já dissera o
suficiente e agora só restava esperar que ela concordasse.
Após alguns momentos de silêncio, ela falou calmamente e em voz
baixa.
– Em casos como este, acredito que o costume é expressar gratidão
pelos sentimentos declarados, ainda que tais sentimentos não
possam ser retribuídos. É natural sentir essa gratidão e se eu a
sentisse agora, lhe agradeceria. Mas não posso – nunca busquei uma
opinião favorável de sua parte e o senhor certamente a confere
contra sua própria vontade. Sinto causar algum desgosto a alguém.
Se o fiz, foi de forma inconsciente e espero que tenha curta duração.
Os sentimentos que, segundo o senhor, o impediram por tanto tempo
de reconhecer a sua afeição, o ajudarão a superar esse desgosto
após esta explicação.
Darcy, que se apoiava no console da lareira com os olhos fixos em
Elizabeth, pareceu receber suas palavras tanto com ressentimento
quanto com surpresa. Não foi capaz de gravá-las na memória e não
as compreendeu a princípio.
O quê? Como ela se atreve a...?!
Seu rosto empalideceu de indignação e sua perturbação ficou visível
em cada parte da face. Tentou manter a compostura até alcançar o
real significado do que ouvira.
Ela não pode estar falando sério! Não pode fazer isso comigo!
Passado algum tempo, disse numa voz de forçada calma:
– E isso é tudo o que obterei como resposta? Gostaria de ser
informado das razões pelas quais estou sendo rejeitado dessa forma,
sem o menor esforço de cortesia. Mas isso pouco importa.
– Eu também poderia perguntar – ela contestou – por que, com um
desejo tão evidente de me ofender e insultar, o senhor resolveu dizer
que gostava de mim contra sua vontade, contra sua razão, e até
mesmo contra seu caráter? Não é uma escusa válida para a minha
falta de cortesia, se fui descortês? – O tom de sua voz começou a se
elevar. – Mas tenho outros motivos. O senhor sabe que os tenho.
Ainda que os meus próprios sentimentos não fossem tão avessos em
relação ao senhor, se fossem indiferentes ou até mesmo favoráveis, o
senhor crê que haveria qualquer consideração que me fizesse aceitar
o homem que arruinou, talvez para sempre, a felicidade de uma
querida irmã?
Mas como... Como ela soube disso?
Darcy mudou de cor, mas seu assomo foi breve, e ele a ouviu sem
tentar interrompê-la enquanto ela prosseguia, embora esta atitude
fosse resultado mais do choque ao se conscientizar repentinamente
da aversão dela por ele.
– Tenho todas as razões do mundo para fazer mau juízo do senhor.
Nenhum motivo pode justificar o ato injusto e mesquinho que
praticou. O senhor não se atreve, não pode negar que foi o principal,
senão o único, responsável pela separação deles, pela exposição dela
à censura do mundo por capricho e instabilidade, e dele ao escárnio
pela decepção de suas esperanças, causando-lhes grande
infelicidade.
Ele ouvia com um ar que provava sua absoluta falta de remorso. Até
mesmo a olhou com um sorriso de afetada incredulidade. Por que
deveria sentir remorso por seus atos? Fora necessário separá-los e, a
bem da verdade, ele se sentia orgulhoso do fato de tê-lo feito sem
muito estardalhaço.
– O senhor pode negar que o fez? – Ela repetiu.
– Não pretendo negar que fiz tudo o que estava ao meu alcance para
separar meu amigo de sua irmã, ou que me alegro de meu êxito.
Com ele fui mais previdente que comigo mesmo.
Eu não tenho que me justificar para você, sua tola!
– Mas não é somente nesse fato – ela prosseguiu – que minha
antipatia está fundamentada. Muito antes disso já havia se definido,
formei minha opinião sobre o senhor quando ouvi do sr. Wickham
sobre o seu procedimento com relação a ele.
WICKHAM?! O que ele tem a ver com isto?
– O que o senhor tem a dizer sobre isso? Que gesto imaginário de
amizade poderá alegar para se defender? Que pretextos pode
inventar para iludir os outros?
– A senhorita parece extraordinariamente interessada nos assuntos
desse cavalheiro – disse Darcy num tom menos tranqüilo e com uma
entonação alterada.
Não, isto não pode estar acontecendo! Primeiro, Georgiana, e agora
Elizabeth cai nos encantos dele!
– Nenhuma pessoa que conheça seus infortúnios pode deixar de se
interessar por ele.
– Seus infortúnios? – repetiu Darcy com desprezo – Sim, seus
infortúnios são deveras grandes – acrescentou com ironia.
– E o senhor os infligiu – exclamou Elizabeth com energia. – O senhor
o reduziu ao seu atual estado de pobreza, relativa pobreza. O senhor
lhe negou as vantagens que sabia terem sido conferidas a ele.
Mas que disparate é esse?!
– Privou-o, durante os melhores anos de sua vida, da independência
a que não só tinha direito, mas que merecia. O senhor fez tudo isso!
E ainda assim trata a menção de seus infortúnios com desprezo e
ironia!
Ele estava chocado de saber que ela preferia acreditar no relato de
Wickham que nele. Uma ira, como só havia sentido em Ramsgate no
último verão, aflorou.
– Então essa – exclamou Darcy enquanto atravessava a sala com
largos passos – é a sua opinião a meu respeito! É esse o valor que
me dá! Agradeço-lhe que tenha se explicado com tanta clareza.
Minhas faltas, tal como as descreve, são realmente pesadas!
Finalmente conseguindo controlar suas emoções, ele percebeu a
razão pela qual ela o rejeitara.
Essas acusações amargas são fruto de ressentimento por eu ter
explicitado as objeções contra um casamento com ela.
Um desejo de insultar a causadora de sua dor tomou conta dele.
– Mas talvez – acrescentou, detendo-se, e voltando-se para ela –
estas ofensas pudessem ter sido relevadas se eu não tivesse ferido
seu orgulho, confessando-lhe com toda sinceridade os escrúpulos que
por tanto tempo me impediram de tomar uma decisão. – Olhando-a
por cima, ele continuou – Eu poderia ter evitado suas amargas
acusações se me mostrasse mais hábil, omitindo-lhe meus conflitos e
fazendo-a acreditar que era movido por uma inclinação a que nada se
opunha, nem a razão, nem a reflexão, nem qualquer outro motivo.
Mas abomino toda sorte de dissimulação. Tampouco me envergonho
dos sentimentos que declarei. São naturais e justos. Esperava que eu
me alegrasse com a inferioridade social de seus parentes? Ou que me
felicitasse ante a idéia de me relacionar com pessoas de condição
decididamente inferior à minha?
Elizabeth virara o rosto, mas agora tornava a encará-lo.
– Está enganado, sr. Darcy, se supõe que suas declarações tenham
afetado minha decisão de alguma forma. Apenas me pouparam o
desgosto que eu poderia sentir ao rejeitá-lo se o senhor tivesse agido
de uma maneira mais digna de um cavalheiro.
Darcy ficou paralisado e aturdido.
– O senhor não poderia ter-me feito uma proposta de nenhuma outra
maneira que me convencesse a aceitá-lo.!
Os choques se acumulavam rapidamente. Sua mente girava com
cada golpe, sem conseguir registrar suas palavras – era tão irreal e
inacreditável para ele.
– Posso afirmar que desde o início, desde praticamente o primeiro
instante em que o conheci, as suas maneiras me convenceram de
que era um homem arrogante, pretensioso, que demonstrava uma
indiferença egoísta pelos sentimentos alheios. Tais maneiras foram o
alicerce de desaprovação sobre o qual sucessivos acontecimentos
construíram uma sólida antipatia; em menos de um mês após
conhecê-lo eu já estava convencida de que o senhor seria o último
homem no mundo com quem me casaria.
Darcy estremeceu com cada palavra dura. Não podia acreditar. Em
poucos minutos seu mundo virara de ponta cabeça. Dúvidas sobre si
mesmo que jamais lhe haviam ocorrido surgiram em sua mente.
Seria precisa essa descrição dele?
O último homem no mundo com quem ela se casaria...
As palavras o feriam profundamente.
Seu controle da situação, se alguma vez o tivera, estava perdido.
Humilhado, decidiu ir embora imediatamente.
– A senhorita já disse o bastante – disse friamente. – Compreendo
perfeitamente seus sentimentos e só me resta sentir-me
envergonhado dos meus próprios. Perdoe-me ter-lhe tomado tanto
tempo e aceite meus mais sinceros votos de saúde e felicidade.
E com os últimos vestígios de dignidade que ainda lhe restavam,
curvou-se numa rápida reverência e se retirou com a mente em um
estado caótico e tomada pela dúvida."

a seguir temos um vídeo referente a adaptação de 2005



nesta cena temos os dois atores principais:
Bennet (Keira Knightley)


Mr. Darcy (Matthew Macfadyen)


bom espero que vocês gostem das informações que eu postei hoje...